Beijo
'' Aquele doce e leve toque
A pura brisa que passa pelo nosso rosto
Aquele sentimento de desejo
Um formidável prazer de frescura
Ao acordar, durante o dia ou mesmo quando tentamos adormecer!
Quente ou frio
Molhado ou seco
Intenso ou suave,
tantas são as formas de como um beijo
pode exprimir a intensidade de um momento
que é tão próprio...
Pode levar segundos como pode ser breve
Mas consigo trás um significado.
A sensualidade com que é entregue,
Pode ser maroto ou mais discreto
Pode ser tímido ou espontâneo
enfim.....
Seja de que forma ou feitio, o beijo quando é dado
em qualquer altura, tanto o seu significado como a sua vontade
é sempre reconfortante..
E se num momento mais apaixonante ele pode até mesmo levar à loucura,
Então que essa mesma frescura encha de ar
um coração que por vezes, morre de solidão ''
Texto De : Diogo Rosa
A pura brisa que passa pelo nosso rosto
Aquele sentimento de desejo
Um formidável prazer de frescura
Ao acordar, durante o dia ou mesmo quando tentamos adormecer!
Quente ou frio
Molhado ou seco
Intenso ou suave,
tantas são as formas de como um beijo
pode exprimir a intensidade de um momento
que é tão próprio...
Pode levar segundos como pode ser breve
Mas consigo trás um significado.
A sensualidade com que é entregue,
Pode ser maroto ou mais discreto
Pode ser tímido ou espontâneo
enfim.....
Seja de que forma ou feitio, o beijo quando é dado
em qualquer altura, tanto o seu significado como a sua vontade
é sempre reconfortante..
E se num momento mais apaixonante ele pode até mesmo levar à loucura,
Então que essa mesma frescura encha de ar
um coração que por vezes, morre de solidão ''
Texto De : Diogo Rosa
Promessa Temporal
'' Ao contrário do que pensas
eu naquela noite vivi,
se te lembras dei-te a mão
e por certo não fugi..
Tentavas procurar nos meus olhos a verdade
mesmo com o silêncio da serena chuva.
O teu olhar era intenso
um adoçante à forma como me vias internamente.
Acreditas que eu para ti sou um todo completo.
Agarraste a minha mão
e ali senti um receio de a largar,
fosse o teu medo eu esquecer
ou talvez te abandonar.
Não o farei, da mesma forma que nunca o farias.
Nunca viveste da dúvida
Vives dizes tu ser uma loucura, um enorme prazer.
Tu que nem mesmo o simples beijo
consegues esquecer.
Recordas-te ao pormenor
e sabes de cor
a única forma de me fazeres amar-te com um maravilhoso sorriso.
Sabes bem do que preciso,
não questionas sequer aquilo que sentimos
e mesmo, se perdidos
Não deixas de me procurar.
O tempo passou, do meu carro não quiseste sair.
Cada segundo era tão intenso
que simplesmente não eras capaz de ir.
A vontade era enorme,
os teus braços era um lugar desejado
o teu coração quente cheio de amor
era por mim o lugar mais procurado.
Senti-me por ti tão próximo
e foi sem duvida um momento óptimo.
Não me pudeste dizer,
tiveste de partir talvez por receio..
Encobri o meu rosto,
uma lágrima que por ti caiu
uma gota salgada consciente que aquele momento tinha terminado.
Senti-me desesperado
mas acreditei que voltarias
e veria assim cessado esta angústia que me consumia.
Perguntei-me se pudesse eu naquele tempo ter-te do meu lado
Prometendo que jamais voltaria a deixar partir
Quem sempre à minha vida soube
Sorrir! ''
Texto de Diogo Rosa
eu naquela noite vivi,
se te lembras dei-te a mão
e por certo não fugi..
Tentavas procurar nos meus olhos a verdade
mesmo com o silêncio da serena chuva.
O teu olhar era intenso
um adoçante à forma como me vias internamente.
Acreditas que eu para ti sou um todo completo.
Agarraste a minha mão
e ali senti um receio de a largar,
fosse o teu medo eu esquecer
ou talvez te abandonar.
Não o farei, da mesma forma que nunca o farias.
Nunca viveste da dúvida
Vives dizes tu ser uma loucura, um enorme prazer.
Tu que nem mesmo o simples beijo
consegues esquecer.
Recordas-te ao pormenor
e sabes de cor
a única forma de me fazeres amar-te com um maravilhoso sorriso.
Sabes bem do que preciso,
não questionas sequer aquilo que sentimos
e mesmo, se perdidos
Não deixas de me procurar.
O tempo passou, do meu carro não quiseste sair.
Cada segundo era tão intenso
que simplesmente não eras capaz de ir.
A vontade era enorme,
os teus braços era um lugar desejado
o teu coração quente cheio de amor
era por mim o lugar mais procurado.
Senti-me por ti tão próximo
e foi sem duvida um momento óptimo.
Não me pudeste dizer,
tiveste de partir talvez por receio..
Encobri o meu rosto,
uma lágrima que por ti caiu
uma gota salgada consciente que aquele momento tinha terminado.
Senti-me desesperado
mas acreditei que voltarias
e veria assim cessado esta angústia que me consumia.
Perguntei-me se pudesse eu naquele tempo ter-te do meu lado
Prometendo que jamais voltaria a deixar partir
Quem sempre à minha vida soube
Sorrir! ''
Texto de Diogo Rosa
Memórias de Infância
''Recordo-me naquele período de puberdade
em que a infância acompanhava
o meu crescimento.
Criança de peito,
amado por natureza.
Lá na rua
diziam que eu era
o moço do povo.
Ainda me lembro, era tão novo.
Lá do fundo da janela
gritava minha mãe,
doce e carinhosa mulher
de instinto protector.
Era de seus braços que vinha
aquele calor materno
e sempre eterno aconchego.
Divertia-me como se não houvesse
espaço para brincar amanhã.
Do berlinde ao peão,
era tradicional os jogos populares.
Dos tanques de roupa,
vinham os velhos costumes e cantares
da gente da minha terra.
Fomos crescendo
e desses tempos morreu a tradição.
O povo vive agora de memórias
de tempos mais audazes,
e as crianças essas
serão elas capaz
de voltar a sorrir, brincando
como eu, quando era
um pequeno
Rapaz! ''
Texto De : Diogo Rosa
em que a infância acompanhava
o meu crescimento.
Criança de peito,
amado por natureza.
Lá na rua
diziam que eu era
o moço do povo.
Ainda me lembro, era tão novo.
Lá do fundo da janela
gritava minha mãe,
doce e carinhosa mulher
de instinto protector.
Era de seus braços que vinha
aquele calor materno
e sempre eterno aconchego.
Divertia-me como se não houvesse
espaço para brincar amanhã.
Do berlinde ao peão,
era tradicional os jogos populares.
Dos tanques de roupa,
vinham os velhos costumes e cantares
da gente da minha terra.
Fomos crescendo
e desses tempos morreu a tradição.
O povo vive agora de memórias
de tempos mais audazes,
e as crianças essas
serão elas capaz
de voltar a sorrir, brincando
como eu, quando era
um pequeno
Rapaz! ''
Texto De : Diogo Rosa
Gestação Arriscada
''Ainda nem viste o mundo
e já sentes a ruína
partilhas dos meus sentimentos de dor
a causa de não sermos amadas.
Luto por ti
Vivo esta gravidez de risco,
aguento por nós esta dor constante.
Só nós nos entendemos,
sinto criar contigo uma ligação
muito para além do amor de mãe por ti
minha filha.
O mundo está perdido e receio por ti
ver-te viver esta vida negra sem oportunidade.
Sinto a tua força e vontade
em nascer,
eu desespero!
Quero-te proteger o máximo possível desta pendência.
Continuar a sentir-te tão ligada a mim.
Não tenhas pressa, lutarei por ti com todas as forças para que possas nascer num ambiente menos hostil.
Prefiro morrer a tentar do que desistir.
Sei que és a minha bênção e serás a prova de um amor vivo.
Não importa se formos somente as duas, viveremos por nós. Sobreviveremos com o que a vida nos der. Quanto a mim, não sei quanto tempo me faltará mas darei a ti a protecção necessária para que ninguém toque numa preciosidade que infelizmente nasce nesta triste realidade.
Vou manter a minha cortesia e postura sem que sofras qualquer detrimento e acompanhar sempre de perto, o teu desejado nascimento. ''
Texto De : Diogo Rosa
e já sentes a ruína
partilhas dos meus sentimentos de dor
a causa de não sermos amadas.
Luto por ti
Vivo esta gravidez de risco,
aguento por nós esta dor constante.
Só nós nos entendemos,
sinto criar contigo uma ligação
muito para além do amor de mãe por ti
minha filha.
O mundo está perdido e receio por ti
ver-te viver esta vida negra sem oportunidade.
Sinto a tua força e vontade
em nascer,
eu desespero!
Quero-te proteger o máximo possível desta pendência.
Continuar a sentir-te tão ligada a mim.
Não tenhas pressa, lutarei por ti com todas as forças para que possas nascer num ambiente menos hostil.
Prefiro morrer a tentar do que desistir.
Sei que és a minha bênção e serás a prova de um amor vivo.
Não importa se formos somente as duas, viveremos por nós. Sobreviveremos com o que a vida nos der. Quanto a mim, não sei quanto tempo me faltará mas darei a ti a protecção necessária para que ninguém toque numa preciosidade que infelizmente nasce nesta triste realidade.
Vou manter a minha cortesia e postura sem que sofras qualquer detrimento e acompanhar sempre de perto, o teu desejado nascimento. ''
Texto De : Diogo Rosa
Antiquado Companheiro
Triim ! Triim !
Tocava assim o telefone antigo,
eterno companheiro de nossa humilde casa.
Lembro-me de correr
para ele com a satisfação
de ouvir do outro lado um ente querido,
que morava a quilómetros de distância.
Achava engraçado aquela circunferência
ao centro que rodava de uma forma tão pacifica conforme marcávamos os números.
Chegou até nós em finais do Séc.XVIII e foi aos poucos fazendo parte do quotidiano de todos nós.
Vivo em saudade desse meu velho amigo.
Apesar de gasto, era sempre tão...gracioso.
Como gostava de voltar atrás e recuperar
este meu velho companheiro.
Vê-lo dar beleza no pequeno recanto onde estava situado.
Triim ! Triim!
Fazia o telefone antigo,.
Era maravilhoso e melodioso,
a forma como se fazia ecoar pelos
corredores da casa.
Tal como qualquer memória,
és uma recordação da minha infância
e tanto que gostaria de voltar a escutar
Triim! Triim!
Meu velho telefone.
Texto De : Diogo Rosa
Tocava assim o telefone antigo,
eterno companheiro de nossa humilde casa.
Lembro-me de correr
para ele com a satisfação
de ouvir do outro lado um ente querido,
que morava a quilómetros de distância.
Achava engraçado aquela circunferência
ao centro que rodava de uma forma tão pacifica conforme marcávamos os números.
Chegou até nós em finais do Séc.XVIII e foi aos poucos fazendo parte do quotidiano de todos nós.
Vivo em saudade desse meu velho amigo.
Apesar de gasto, era sempre tão...gracioso.
Como gostava de voltar atrás e recuperar
este meu velho companheiro.
Vê-lo dar beleza no pequeno recanto onde estava situado.
Triim ! Triim!
Fazia o telefone antigo,.
Era maravilhoso e melodioso,
a forma como se fazia ecoar pelos
corredores da casa.
Tal como qualquer memória,
és uma recordação da minha infância
e tanto que gostaria de voltar a escutar
Triim! Triim!
Meu velho telefone.
Texto De : Diogo Rosa
Comboio sem Destino
Finalmente chego a casa!
Abro a porta do meu apartamento.
Dirijo-me à sala e acendo a lareira.
Lá fora, um funestíssimo temporal começa a surgir.
Está frio.
Na cozinha começo a preparar o café que tanto adoro.
Nestas noites em que a geada cai tão intensamente,
aquece-me o corpo e a alma.
Estou cansado,
só penso naquele duche quente e estimulante.
Desejo intensamente puder-me deitar na cama,
por fim a relaxar e dar o descanso merecido ao meu corpo.
Ao deitar-me, reparo que algo preenche o meu pensamento
mas que com ele ficou um vazio.
Vêm-me à memória aquela imagem aprazível
com quem me cruzei na estação.
Esperavas um comboio sem destino.
Reparei que nem o bilhete tinhas contigo na mão.
Pensei se por alguma razão pudesses estar perdida.
O ponteiro do relógio continuava a rodar,
fazendo o tempo voar sobre aquele momento que paralisou
o meu espírito.
Senti que estavas ansiosa, como se este comboio,
fosse a tua última viagem.
Quis abordar-te mas transmitias uma barreira tão intensa.
Sem me perguntar o porquê, receei por ti.
Senti que estarias a breves instantes de cometer uma loucura.
Mas ali te mantiveste.
À chegada do comboio, voltas-te para trás e vieste em direcção a mim.
Fiquei paralisado, completamente imóvel e enfraquecido.
Seguras-te na minha mão e sorriste.
Brilhantemente, vi o teu rosto transmitir confiança como
se de um agradecimento se tratasse.
Da tua bolsa tiras-te um lenço e cuidadosamente, colocaste-o em mim.
Do teu olhar soltou-se vistosamente a mensagem de que querias
que o guardasse.
Deste-me um terno beijo e foste embora.
Quando abri os olhos e pensei que tudo tivesse sido um mero sonho,
senti nos lábios o delicado sentimento de delícia.
Olhei para todos os lados mas tinhas partido sabendo eu
que tal momento foi por nós sentido.
Olho para o relógio e são três da manhã.
Tento agarra-me aquela peça de tecido.
Consigo ainda trás o aroma do teu perfume.
Quando procurava por mais uns instantes respirar tal fragrância,
o vento que sem dar conta entrou pela janela,
levou o que ainda restava de ti.
Fiquei revoltado e sabendo que tinha perdido essa mesma recordação
acabei por me virar para o outro lado e,
ADORMECI!
Texto De : Diogo Rosa
Abro a porta do meu apartamento.
Dirijo-me à sala e acendo a lareira.
Lá fora, um funestíssimo temporal começa a surgir.
Está frio.
Na cozinha começo a preparar o café que tanto adoro.
Nestas noites em que a geada cai tão intensamente,
aquece-me o corpo e a alma.
Estou cansado,
só penso naquele duche quente e estimulante.
Desejo intensamente puder-me deitar na cama,
por fim a relaxar e dar o descanso merecido ao meu corpo.
Ao deitar-me, reparo que algo preenche o meu pensamento
mas que com ele ficou um vazio.
Vêm-me à memória aquela imagem aprazível
com quem me cruzei na estação.
Esperavas um comboio sem destino.
Reparei que nem o bilhete tinhas contigo na mão.
Pensei se por alguma razão pudesses estar perdida.
O ponteiro do relógio continuava a rodar,
fazendo o tempo voar sobre aquele momento que paralisou
o meu espírito.
Senti que estavas ansiosa, como se este comboio,
fosse a tua última viagem.
Quis abordar-te mas transmitias uma barreira tão intensa.
Sem me perguntar o porquê, receei por ti.
Senti que estarias a breves instantes de cometer uma loucura.
Mas ali te mantiveste.
À chegada do comboio, voltas-te para trás e vieste em direcção a mim.
Fiquei paralisado, completamente imóvel e enfraquecido.
Seguras-te na minha mão e sorriste.
Brilhantemente, vi o teu rosto transmitir confiança como
se de um agradecimento se tratasse.
Da tua bolsa tiras-te um lenço e cuidadosamente, colocaste-o em mim.
Do teu olhar soltou-se vistosamente a mensagem de que querias
que o guardasse.
Deste-me um terno beijo e foste embora.
Quando abri os olhos e pensei que tudo tivesse sido um mero sonho,
senti nos lábios o delicado sentimento de delícia.
Olhei para todos os lados mas tinhas partido sabendo eu
que tal momento foi por nós sentido.
Olho para o relógio e são três da manhã.
Tento agarra-me aquela peça de tecido.
Consigo ainda trás o aroma do teu perfume.
Quando procurava por mais uns instantes respirar tal fragrância,
o vento que sem dar conta entrou pela janela,
levou o que ainda restava de ti.
Fiquei revoltado e sabendo que tinha perdido essa mesma recordação
acabei por me virar para o outro lado e,
ADORMECI!
Texto De : Diogo Rosa
Verdade Omitida
'' Desculpa!
Errei em momentos de infelicidade.
Deixei de ser forte quando faltei à verdade.
Perdoa-me!
Se o sentimento mais próximo
foi causado pela imensa dor
de te ter feito sofrer.
Sempre achei que a barreira era mais forte
que a tentação.
A minha mente foi traída
pelo desejo que sentia em vão.
Não fugindo ao sentimento de culpa,
a confusão instalada na minha cabeça
foi uma constante luta onde acabei
por sair derrotado.
Acabei por cair desamparado sem força
para me erguer.
Preocupado, foi pela razão em ser sincero
e nunca te ter feito esconder
algo que me perturbava.
Faltei à minha promessa
como compromisso e princípio
da minha palavra.
A vida que tanto prezo
pregou-me esta emboscada desleal.
Uma surpresa vil e infame
que retirou à minha esperança,
a humildade da perfeição como
amante que sempre fui para ti.
Talvez um dia possas perdoar
este atalho que tomei no nosso caminho.
Acabei por me perder na escuridão dessa
culpa que me acompanha.
Cuidarei desta ferida não querendo
ver mais derramada a lágrima de sangue
que o teu coração deitou.
Peço-te perdão pois sinto
que o nosso amor
ainda tem uma palavra por dizer
pois sei que ainda não terminou,
desejando que compreendas
que esta verdade teve
mesmo de ser,
Omitida. ''
Texto De : Diogo Rosa
Errei em momentos de infelicidade.
Deixei de ser forte quando faltei à verdade.
Perdoa-me!
Se o sentimento mais próximo
foi causado pela imensa dor
de te ter feito sofrer.
Sempre achei que a barreira era mais forte
que a tentação.
A minha mente foi traída
pelo desejo que sentia em vão.
Não fugindo ao sentimento de culpa,
a confusão instalada na minha cabeça
foi uma constante luta onde acabei
por sair derrotado.
Acabei por cair desamparado sem força
para me erguer.
Preocupado, foi pela razão em ser sincero
e nunca te ter feito esconder
algo que me perturbava.
Faltei à minha promessa
como compromisso e princípio
da minha palavra.
A vida que tanto prezo
pregou-me esta emboscada desleal.
Uma surpresa vil e infame
que retirou à minha esperança,
a humildade da perfeição como
amante que sempre fui para ti.
Talvez um dia possas perdoar
este atalho que tomei no nosso caminho.
Acabei por me perder na escuridão dessa
culpa que me acompanha.
Cuidarei desta ferida não querendo
ver mais derramada a lágrima de sangue
que o teu coração deitou.
Peço-te perdão pois sinto
que o nosso amor
ainda tem uma palavra por dizer
pois sei que ainda não terminou,
desejando que compreendas
que esta verdade teve
mesmo de ser,
Omitida. ''
Texto De : Diogo Rosa
Suspiro Sexual
'' Não sei como alimentar
uma alma que de si é insaciável.
Procuro no desejo
a forma mais íntima de prazer.
Nessa cópula sexual, o meu corpo
torna-se espontâneo e dele vivo
uma liberdade fisiológica.
O meu grau de satisfação quando
junto a uma real excitação,
liberta várias secreções.
Pequenos fecundantes que carregam em si
uma nova alma dentro de um novo ser.
Sexualmente incontrolável,
deixo naquele leito onde me deito,
histórias extravagantes e muitas vezes irreflectidas,
mas sempre vividas energicamente.
Quando chega a noite, aí sinto
a carência desta minha dependência
sabendo que não estou ligado a ti de uma forma
efectivamente proporcional.
Vivo por ti esta loucura,
sabendo eu que é somente de cariz sexual. ''
Texto De : Diogo Rosa
uma alma que de si é insaciável.
Procuro no desejo
a forma mais íntima de prazer.
Nessa cópula sexual, o meu corpo
torna-se espontâneo e dele vivo
uma liberdade fisiológica.
O meu grau de satisfação quando
junto a uma real excitação,
liberta várias secreções.
Pequenos fecundantes que carregam em si
uma nova alma dentro de um novo ser.
Sexualmente incontrolável,
deixo naquele leito onde me deito,
histórias extravagantes e muitas vezes irreflectidas,
mas sempre vividas energicamente.
Quando chega a noite, aí sinto
a carência desta minha dependência
sabendo que não estou ligado a ti de uma forma
efectivamente proporcional.
Vivo por ti esta loucura,
sabendo eu que é somente de cariz sexual. ''
Texto De : Diogo Rosa
Desejo Dissipado
''Sinto-me prisioneira
neste quarto em que o prazer
está longe de ser pessoal.
Sente-se o calor e pelo meu corpo
um gélido arrepio faz-me abraçar o nada.
O meu corpo palpita vibrações estonteantes,
loucas e provocantes mas as correntes
que me amarram à saudade
mantém-me longe da minha desejada realidade.
Enorme é assim a minha vontade
em despir deste corpo,
os nós de uma corda invisível que me
amarrou à dor.
Da dor ficou a ferida
e não me consigo sarar.
Olho à volta e consigo sentir
a felicidade bem de perto porém longe
está a oportunidade de a receber na totalidade.
Acabo por me sentir cansada.
Dura crueldade que imaginei
ser do meu imaginário.
E perdida neste sedento desejo,
espero de ti, esse doce e eterno beijo.''
Texto De: Diogo Rosa
neste quarto em que o prazer
está longe de ser pessoal.
Sente-se o calor e pelo meu corpo
um gélido arrepio faz-me abraçar o nada.
O meu corpo palpita vibrações estonteantes,
loucas e provocantes mas as correntes
que me amarram à saudade
mantém-me longe da minha desejada realidade.
Enorme é assim a minha vontade
em despir deste corpo,
os nós de uma corda invisível que me
amarrou à dor.
Da dor ficou a ferida
e não me consigo sarar.
Olho à volta e consigo sentir
a felicidade bem de perto porém longe
está a oportunidade de a receber na totalidade.
Acabo por me sentir cansada.
Dura crueldade que imaginei
ser do meu imaginário.
E perdida neste sedento desejo,
espero de ti, esse doce e eterno beijo.''
Texto De: Diogo Rosa
Saudade
Sinto-me insensível
falta-me o afecto
o jeito de sentir e receber
a tua palavra..
Nunca pensei que viver a saudade
fosse uma lembrança ingrata
pela ausência de quem se ama.
Privo-me de uma causa
sem me sentir culpada..
não quero guardar em mim
esta memória
que se fixou..
Sinto no rosto
uma brisa seca
que levou essa suavidade..
Como um estalo,
toco na cara
e está dormente..
Sinto-me cada vez mais doente
e sem cura possível
para esta recordação
que agora vive dos meus sonhos
e consome o meu coração.
Não quero suportar
este peso ao qual não tenho forças
para o carregar.
Durante esta série ininterrupta e eterna de sentimentos,
acaba-se o prazo para tamanha demora..
Foste embora
e hoje sou uma mulher que chora
por te ver regressar.
Em tormento momento
que inspira à tristeza,
insignificante é a prova que possas ter deixado
pois acabou por ficar de lado
a resposta que confirma
se demos por este momento
Terminado.
Texto De : Diogo Rosa
falta-me o afecto
o jeito de sentir e receber
a tua palavra..
Nunca pensei que viver a saudade
fosse uma lembrança ingrata
pela ausência de quem se ama.
Privo-me de uma causa
sem me sentir culpada..
não quero guardar em mim
esta memória
que se fixou..
Sinto no rosto
uma brisa seca
que levou essa suavidade..
Como um estalo,
toco na cara
e está dormente..
Sinto-me cada vez mais doente
e sem cura possível
para esta recordação
que agora vive dos meus sonhos
e consome o meu coração.
Não quero suportar
este peso ao qual não tenho forças
para o carregar.
Durante esta série ininterrupta e eterna de sentimentos,
acaba-se o prazo para tamanha demora..
Foste embora
e hoje sou uma mulher que chora
por te ver regressar.
Em tormento momento
que inspira à tristeza,
insignificante é a prova que possas ter deixado
pois acabou por ficar de lado
a resposta que confirma
se demos por este momento
Terminado.
Texto De : Diogo Rosa
Velho Caminho Sem Regresso
''Posso finalmente partir.
Deixo para trás a minha aldeia rural
agarrado à minha bengala
seguindo por este percurso
de longa escala.
Para trás ficam anos de história
trabalhos e sonhos que guardo em memória.
Hoje velho e cansado,
sinto não ter nada mais a fazer
neste lugar onde em tempos
fui abandonado
pelos filhos da terra que emigraram.
Calçando as minhas botas rompidas
de longas caminhadas percorridas
por estes montes,
Sigo pela estrada abatida
levantando o pó
seco duma primavera
onde a chuva não deu sinal de si.
Vejo ao longo do meu horizonte
terras inférteis,
estéril espaço onde outrora
rebanhos de ovelhas alimentavam-se
de um pasto verdejante.
Vou embora
tornando-me assim um solidário viajante.
Ao meu redor ainda sinto o cheiro
das cinzas daquele fervoroso incêndio
que consumiu o pinhal
ao longo deste vale
por detrás do velho monte.
Ainda me encontro longe
da rota pretendida
mas logo após esta descida
irei desaparecer
e por certo a minha falta não será sentida
pois atrás das minhas costas
somente ficou,
aquela triste e vazia aldeia
que ao longo dos tempo
foi pelo seu povo
esquecida. ''
Texto De : Diogo Rosa
Deixo para trás a minha aldeia rural
agarrado à minha bengala
seguindo por este percurso
de longa escala.
Para trás ficam anos de história
trabalhos e sonhos que guardo em memória.
Hoje velho e cansado,
sinto não ter nada mais a fazer
neste lugar onde em tempos
fui abandonado
pelos filhos da terra que emigraram.
Calçando as minhas botas rompidas
de longas caminhadas percorridas
por estes montes,
Sigo pela estrada abatida
levantando o pó
seco duma primavera
onde a chuva não deu sinal de si.
Vejo ao longo do meu horizonte
terras inférteis,
estéril espaço onde outrora
rebanhos de ovelhas alimentavam-se
de um pasto verdejante.
Vou embora
tornando-me assim um solidário viajante.
Ao meu redor ainda sinto o cheiro
das cinzas daquele fervoroso incêndio
que consumiu o pinhal
ao longo deste vale
por detrás do velho monte.
Ainda me encontro longe
da rota pretendida
mas logo após esta descida
irei desaparecer
e por certo a minha falta não será sentida
pois atrás das minhas costas
somente ficou,
aquela triste e vazia aldeia
que ao longo dos tempo
foi pelo seu povo
esquecida. ''
Texto De : Diogo Rosa
Recordação Sinfónica
Hoje descalcei as minhas sapatilhas
velhas companheiras de longas
e infinitas danças.
Comigo partilharam a arte do bailado
ao longo dos coliseus e anfiteatros
onde sempre saímos vitoriosas.
Partilhei com elas a esperança da vitória
e o nervosismo da perfeição.
Apesar de sobre mim recair o olhar de um
público exigente,
foi sempre sobre elas que depositei a importância de cada passo.
Apesar de velhas, carregam sobre si
noites de glória.
Juntas em movimentos cadenciados,
idas e vindas pela pista com enorme glamour,
espalhámos ao longo da nossa carreira
o charme e determinação
como uma valsa apaixonante juntando dois corpos.
Arriscámos inúmeros passos
onde fixámos recordes
enquanto a música deitava sobre nós
lindos e extensos acordes
que nos faziam levitar.
Sinto-me triste porque dos meus pés tive de as tirar,
não por serem velhas mas já não me sinto no
auge de uma condição que me traga de volta
a resistência e coerência
que era recíproca entre todas as partes do meu corpo.
Por vocês faço uma ultima vénia
porque sempre foram o apoio
para que nunca caísse sobre o chão
mantendo o brio de uma obra
que me enche de orgulho,
a eterna sinfonia da vida
que através da vossa sola fina de borracha,
pude dançar livremente.
Texto De: Diogo Rosa
velhas companheiras de longas
e infinitas danças.
Comigo partilharam a arte do bailado
ao longo dos coliseus e anfiteatros
onde sempre saímos vitoriosas.
Partilhei com elas a esperança da vitória
e o nervosismo da perfeição.
Apesar de sobre mim recair o olhar de um
público exigente,
foi sempre sobre elas que depositei a importância de cada passo.
Apesar de velhas, carregam sobre si
noites de glória.
Juntas em movimentos cadenciados,
idas e vindas pela pista com enorme glamour,
espalhámos ao longo da nossa carreira
o charme e determinação
como uma valsa apaixonante juntando dois corpos.
Arriscámos inúmeros passos
onde fixámos recordes
enquanto a música deitava sobre nós
lindos e extensos acordes
que nos faziam levitar.
Sinto-me triste porque dos meus pés tive de as tirar,
não por serem velhas mas já não me sinto no
auge de uma condição que me traga de volta
a resistência e coerência
que era recíproca entre todas as partes do meu corpo.
Por vocês faço uma ultima vénia
porque sempre foram o apoio
para que nunca caísse sobre o chão
mantendo o brio de uma obra
que me enche de orgulho,
a eterna sinfonia da vida
que através da vossa sola fina de borracha,
pude dançar livremente.
Texto De: Diogo Rosa
Inferno Moral
Hoje perante o olhar dos nossos filhos
Largamos em chamas, os terrenos férteis
do crescimento saudável.
Lançamos o fogo consumista e destruidor
sem entender as suas consequências.
O resultado é a calamidade,
um infortúnio público
olhar pesado de tristeza
de todos os que vivem
no meio desta fatalidade.
Através dos homens da paz,
que combatem o desastre
de mentalidades frágeis,
procuramos a esperança
na sua eterna força interior
mas nem sempre
suficiente perante um destino
negro marcado pelas cinzas
de restos mortais
caídos sobre as labaredas
cheias de vivacidade e impetuosas.
Não nos esqueçamos destas
almas corajosas
que no seu último recurso
fazem do seu corpo
o escudo insuficiente
para travar aquele mar infernal
ditando ao seu destino
um triste e pesar final.
Texto De: Diogo Rosa
Largamos em chamas, os terrenos férteis
do crescimento saudável.
Lançamos o fogo consumista e destruidor
sem entender as suas consequências.
O resultado é a calamidade,
um infortúnio público
olhar pesado de tristeza
de todos os que vivem
no meio desta fatalidade.
Através dos homens da paz,
que combatem o desastre
de mentalidades frágeis,
procuramos a esperança
na sua eterna força interior
mas nem sempre
suficiente perante um destino
negro marcado pelas cinzas
de restos mortais
caídos sobre as labaredas
cheias de vivacidade e impetuosas.
Não nos esqueçamos destas
almas corajosas
que no seu último recurso
fazem do seu corpo
o escudo insuficiente
para travar aquele mar infernal
ditando ao seu destino
um triste e pesar final.
Texto De: Diogo Rosa
Tesouro Oculto
'' Gritei por socorro
mas a minha voz perdeu
a vibração. Estou rouco!
Preso neste buraco escuro,
senti o medo profundo e repentino
pois a morte esperava-me.
Tenho-lhe temor.
O receio de não voltar a ver o teu sorriso
causa em mim um enorme sobressalto.
Não tive oportunidade de fugir a este acontecimento imprevisto.
Aos olhos de tantos outros que me acompanham
neste vácuo, corre nas suas cabeças a desordem e a perturbação
de não voltar a ver a luz do Sol.
Desci até este mundo à procura de pedaços de riqueza, sem nunca ter percebido que a maior delas todas, estava à distância de um abraço.
Ouvi um estrondo,
as paredes de pedra desmoronaram e faltou-me as forças,
foi então que assim fiquei
Assim Morri!
Texto De: Diogo Rosa
mas a minha voz perdeu
a vibração. Estou rouco!
Preso neste buraco escuro,
senti o medo profundo e repentino
pois a morte esperava-me.
Tenho-lhe temor.
O receio de não voltar a ver o teu sorriso
causa em mim um enorme sobressalto.
Não tive oportunidade de fugir a este acontecimento imprevisto.
Aos olhos de tantos outros que me acompanham
neste vácuo, corre nas suas cabeças a desordem e a perturbação
de não voltar a ver a luz do Sol.
Desci até este mundo à procura de pedaços de riqueza, sem nunca ter percebido que a maior delas todas, estava à distância de um abraço.
Ouvi um estrondo,
as paredes de pedra desmoronaram e faltou-me as forças,
foi então que assim fiquei
Assim Morri!
Texto De: Diogo Rosa
Prisão Monetária
Oficialmente aberta a audiência,
o povo administra
a conclusão definitiva da opulência.
Como resultado, a prova provém da falta de liberalidade,
onde actos corruptos e sumptuosos levaram
todo um conjunto de negócios públicos
a grandes despesas e luxos extremos.
As grandes reformas e aposentações
de estatutos estadistas, designados como profissionais
hábeis dos negócios do Estado, deram a conhecer
o desígnio dinheiro como uma representação de
fortunas de elevado risco, perigo e incerteza.
A autoridade e soberania destes indivíduos
acusados de violações muito graves, delitos esses que
juridicamente não determinam penas recíprocas por ambas
as partes da sociedade.
A sua defesa não está em conformidade perante os factos
ou ideias que implementaram durante o seu governo.
Com os anos construiu-se todo um império onde a soberania
reside sobre o terceiro estado da nação, o povo.
São eles os réus a cumprir pena através da austeridade
e a falta de rigor das políticas postas em prática sem o mínimo
de consentimento no seu sucesso ou
satisfação pela sua coerência.
Declara-se assim em ordem pública
a restrição da liberdade acedida durante largos anos
a um conjunto de pessoas que tomaram o governo
como uma orientação aos seus próprios valores e ideais que
os levaram a viver sobre um vinculo vicioso de lucros ilícitos.
O povo soberano declara
por sua jurisdição, culpados
todos os arguidos
pela sua administração
inflexível e pouco lícita,
tornando este país
um estado de miséria.
Texto De: Diogo Rosa
o povo administra
a conclusão definitiva da opulência.
Como resultado, a prova provém da falta de liberalidade,
onde actos corruptos e sumptuosos levaram
todo um conjunto de negócios públicos
a grandes despesas e luxos extremos.
As grandes reformas e aposentações
de estatutos estadistas, designados como profissionais
hábeis dos negócios do Estado, deram a conhecer
o desígnio dinheiro como uma representação de
fortunas de elevado risco, perigo e incerteza.
A autoridade e soberania destes indivíduos
acusados de violações muito graves, delitos esses que
juridicamente não determinam penas recíprocas por ambas
as partes da sociedade.
A sua defesa não está em conformidade perante os factos
ou ideias que implementaram durante o seu governo.
Com os anos construiu-se todo um império onde a soberania
reside sobre o terceiro estado da nação, o povo.
São eles os réus a cumprir pena através da austeridade
e a falta de rigor das políticas postas em prática sem o mínimo
de consentimento no seu sucesso ou
satisfação pela sua coerência.
Declara-se assim em ordem pública
a restrição da liberdade acedida durante largos anos
a um conjunto de pessoas que tomaram o governo
como uma orientação aos seus próprios valores e ideais que
os levaram a viver sobre um vinculo vicioso de lucros ilícitos.
O povo soberano declara
por sua jurisdição, culpados
todos os arguidos
pela sua administração
inflexível e pouco lícita,
tornando este país
um estado de miséria.
Texto De: Diogo Rosa
Incontrolável Desejo
Ao teu lado
sinto todo um vigor
a crescer-me no corpo,
uma espécie de energia incontrolável
que em breves segundos atinge o
auge da sua força.
A minha temperatura corporal aumenta
e traduz-se numa vontade sem regras
onde a minha imaginação é um destino
com fim incerto perante
aquela sensação de liberdade e
espontaneidade como se de um
espírito selvagem se tratasse.
Num conjunto de movimentos audaciosos
repletos de ficção sexual, todos
eles apresentam energia e ambição,
onde a presença de actividade
reflecte a cobiça e a vontade
de uma atracção de si carnal,
espalhando uma magia
perversa e sensual.
O meu gosto extravagante
sobre os contornos desse corpo
manifestando desejo sobre a tua
perfeita fisiologia
satisfazem o meu apetite
que contigo nasce todos os dias.
Texto De: Diogo Rosa
sinto todo um vigor
a crescer-me no corpo,
uma espécie de energia incontrolável
que em breves segundos atinge o
auge da sua força.
A minha temperatura corporal aumenta
e traduz-se numa vontade sem regras
onde a minha imaginação é um destino
com fim incerto perante
aquela sensação de liberdade e
espontaneidade como se de um
espírito selvagem se tratasse.
Num conjunto de movimentos audaciosos
repletos de ficção sexual, todos
eles apresentam energia e ambição,
onde a presença de actividade
reflecte a cobiça e a vontade
de uma atracção de si carnal,
espalhando uma magia
perversa e sensual.
O meu gosto extravagante
sobre os contornos desse corpo
manifestando desejo sobre a tua
perfeita fisiologia
satisfazem o meu apetite
que contigo nasce todos os dias.
Texto De: Diogo Rosa
Perdão
Abri a cortina da minha mente
e o teu olhar projectou-me o
seu sentido de perdão.
Não absolver-te dessa culpa, seria como
condenar-te a uma sentença cujo delito
manifestava-se na falta de comunicação.
Perdoar é reconhecer também em mim a força e a vontade
de querer ser feliz.
As tuas confissões sempre foram as mais sinceras
perante atitudes minhas menos correctas.
No despertar do Sol, é recíproco o carinho
quando cingimos com os braços, um gesto tão simples e atencioso
como um corpóreo abraço.
Como alegação, aceito a humildade das tuas palavras
pois creio que num trajecto nem sempre constante, aceitar que todos erramos torna-se o acto mais importante da história, preservando momentos de felicidade absolvendo indultos da nossa memória.
Texto De: Diogo Rosa
e o teu olhar projectou-me o
seu sentido de perdão.
Não absolver-te dessa culpa, seria como
condenar-te a uma sentença cujo delito
manifestava-se na falta de comunicação.
Perdoar é reconhecer também em mim a força e a vontade
de querer ser feliz.
As tuas confissões sempre foram as mais sinceras
perante atitudes minhas menos correctas.
No despertar do Sol, é recíproco o carinho
quando cingimos com os braços, um gesto tão simples e atencioso
como um corpóreo abraço.
Como alegação, aceito a humildade das tuas palavras
pois creio que num trajecto nem sempre constante, aceitar que todos erramos torna-se o acto mais importante da história, preservando momentos de felicidade absolvendo indultos da nossa memória.
Texto De: Diogo Rosa
Madrugada
Esperamos juntos
mas ainda assim é tarde demais.
De que serve ter vergonha
em assumir que é o mais correcto?
Abrimos a porta de Vénus
e esperamos que nos seja abençoada a confiança e a determinação.
Sinto-me cansado,
Suprimido pelos pesadelos que me acompanham
durante longas noites de insónia.
O meu rosto espelhado,
nunca mais revelou um reflexo
de confiança.
Perdido num passado sombrio,
sinto-me só sem aquela tua força
que me erguia.
É pela persistência que se conhecem os audazes,
pelos que perdoam, os mais capazes.
Queiramos nós ter força
para caminhar sobre esta estrada que nos leve
a essa doce e eterna madrugada.
Texto De: Diogo Rosa
mas ainda assim é tarde demais.
De que serve ter vergonha
em assumir que é o mais correcto?
Abrimos a porta de Vénus
e esperamos que nos seja abençoada a confiança e a determinação.
Sinto-me cansado,
Suprimido pelos pesadelos que me acompanham
durante longas noites de insónia.
O meu rosto espelhado,
nunca mais revelou um reflexo
de confiança.
Perdido num passado sombrio,
sinto-me só sem aquela tua força
que me erguia.
É pela persistência que se conhecem os audazes,
pelos que perdoam, os mais capazes.
Queiramos nós ter força
para caminhar sobre esta estrada que nos leve
a essa doce e eterna madrugada.
Texto De: Diogo Rosa
Saboroso
Sinto necessidade de renovar-me constantemente.
A minha sede pelo sangue que te preenche o corpo é insaciável.
Em ti, algo extremamente apetecível provoca leves calafrios no meu corpo de si gelado.
Quero morder-te e restituir a minha juventude com o teu sangue jovem e límpido.
Um tom avermelhado com aspecto de frescura.
Quero sentir-me jovem mesmo não o sendo.
A noite chega e com ela abre-se a porta deste caixão onde permaneço escondido da luz do dia.
Sinto o medo da noite que bate de leve na sepultura.
De traje preto e olhos carregados de compulsividade em cravar-te a minha mordida fatal, vou em direcção à tua unidade orgânica, pois pretendo fazer de ti a minha noiva cadáver.
Não resistirás ao ferrar da minha loucura mas parte de ti viverá comigo dentro das veias que dão vida ao meu aniquilado corpo, sendo que o teu sangue será o sustendo da minha míngua humana.
Texto De: Diogo Rosa
A minha sede pelo sangue que te preenche o corpo é insaciável.
Em ti, algo extremamente apetecível provoca leves calafrios no meu corpo de si gelado.
Quero morder-te e restituir a minha juventude com o teu sangue jovem e límpido.
Um tom avermelhado com aspecto de frescura.
Quero sentir-me jovem mesmo não o sendo.
A noite chega e com ela abre-se a porta deste caixão onde permaneço escondido da luz do dia.
Sinto o medo da noite que bate de leve na sepultura.
De traje preto e olhos carregados de compulsividade em cravar-te a minha mordida fatal, vou em direcção à tua unidade orgânica, pois pretendo fazer de ti a minha noiva cadáver.
Não resistirás ao ferrar da minha loucura mas parte de ti viverá comigo dentro das veias que dão vida ao meu aniquilado corpo, sendo que o teu sangue será o sustendo da minha míngua humana.
Texto De: Diogo Rosa
Violação Oculta
No meu corpo ainda corre
o suor nojento desse
teu desejo imoral.
Deitada sobre o banco do teu carro
corre-me pelas pernas o sangue
proveniente do abuso carnal
exercido por ti sobre o meu órgão sexual.
Roubaste-me não só a integridade como violaste
a minha sexualidade.
Quis gritar mas por prazer tapavas-me a boca enquanto
o teu objecto era introduzido em mim.
Senti a dor e a repugnância do controlo
que tinhas sobre mim e sobre o meu corpo.
Deixaste-me brutalmente violada e com a vergonha
dentro de mim de não mais me conseguir olhar como mulher.
Tornei-me escrava da tua loucura,
presa pela força que exercias sobre mim.
Escondo o meu rosto para disfarçar
o teu acto mas não consigo dissimular as dores que
causaste neste corpo em tempos intacto,
poupado à tua veemência e irresponsabilidade moral.
Texto De: Diogo Rosa
o suor nojento desse
teu desejo imoral.
Deitada sobre o banco do teu carro
corre-me pelas pernas o sangue
proveniente do abuso carnal
exercido por ti sobre o meu órgão sexual.
Roubaste-me não só a integridade como violaste
a minha sexualidade.
Quis gritar mas por prazer tapavas-me a boca enquanto
o teu objecto era introduzido em mim.
Senti a dor e a repugnância do controlo
que tinhas sobre mim e sobre o meu corpo.
Deixaste-me brutalmente violada e com a vergonha
dentro de mim de não mais me conseguir olhar como mulher.
Tornei-me escrava da tua loucura,
presa pela força que exercias sobre mim.
Escondo o meu rosto para disfarçar
o teu acto mas não consigo dissimular as dores que
causaste neste corpo em tempos intacto,
poupado à tua veemência e irresponsabilidade moral.
Texto De: Diogo Rosa
O Ponto sem Retorno
Fizemos amor de uma forma descontroladamente apaixonada.
Nessas alturas revelo uma mente louca a viver frágeis momentos com o sabor amargo da saudade.
Em leves movimentos
era fácil descerrar a indumentária estimulante
que cobria o teu corpo.
Foste através de mãos sagradas, esculpida com o pormenor técnico de em ti ser fácil detectar pequenos pontos de sedução.
Que é feito desses breves momentos, tempos que hoje partem sem saber para onde vão.
Tudo em nós tinha um prazo e a validade mostrou ser fraca não resistindo aos testes de qualidade que imponhamos a nós próprios.
Resta-me saber se terei forças para me alimentar de produtos estranhos que estarão sempre em conflito com a excelência de carácter, predicado de boa qualidade que sempre apresentaste durante as nossas refeições de funcional sexualidade.
Mas em boa verdade quero transmitir que não deves guardar para mais tarde produto de si tão fresco, pois a legitimidade daquilo que abdicaste dar valor, com o tempo irá levar-te a ficar sem escolha e a viver de restos.
Texto De: Diogo Rosa
Nessas alturas revelo uma mente louca a viver frágeis momentos com o sabor amargo da saudade.
Em leves movimentos
era fácil descerrar a indumentária estimulante
que cobria o teu corpo.
Foste através de mãos sagradas, esculpida com o pormenor técnico de em ti ser fácil detectar pequenos pontos de sedução.
Que é feito desses breves momentos, tempos que hoje partem sem saber para onde vão.
Tudo em nós tinha um prazo e a validade mostrou ser fraca não resistindo aos testes de qualidade que imponhamos a nós próprios.
Resta-me saber se terei forças para me alimentar de produtos estranhos que estarão sempre em conflito com a excelência de carácter, predicado de boa qualidade que sempre apresentaste durante as nossas refeições de funcional sexualidade.
Mas em boa verdade quero transmitir que não deves guardar para mais tarde produto de si tão fresco, pois a legitimidade daquilo que abdicaste dar valor, com o tempo irá levar-te a ficar sem escolha e a viver de restos.
Texto De: Diogo Rosa
Um Pouco Mais
''O despertador tocara.
Os seus corpos aninhados numa concha marítima
revelava um mar de ternura e tentação nocturna.
Ainda era perceptível o cheiro a incenso de côco
daquela noite tropical
em que os lençóis foram despidos
pelo calor abrasador de dois corpos apaixonados.
Ele sorria.
Acordar junto dela era o seu mundo
e o relógio emocional dizia-lhe que eram horas de acordá-la
suavemente.
Um terno e longo beijo lhe dera na testa.
Estava fria.
Ele abraçou-a e bem junto dela, sussurrava ao seu ouvido
palavras de afecto carregadas de delícia.
Fez-se silêncio.
Num culto amoroso, escutava-se a paz do amor.
Ela despertou abrindo diante dele
os seus olhos cor de rubi.
Ainda havia sinais da degustação corporal entre os dois.
Era notória a excitação que ela emanava pelo êxtase
de junto dela ter um corpo tão harmonioso.
Ele puxou-a para si e acalmou-lhe a respiração.
Ela sossegou e perdidos na sua afectividade
Voltaram a adormecer.''
Texto De: Diogo Rosa
Os seus corpos aninhados numa concha marítima
revelava um mar de ternura e tentação nocturna.
Ainda era perceptível o cheiro a incenso de côco
daquela noite tropical
em que os lençóis foram despidos
pelo calor abrasador de dois corpos apaixonados.
Ele sorria.
Acordar junto dela era o seu mundo
e o relógio emocional dizia-lhe que eram horas de acordá-la
suavemente.
Um terno e longo beijo lhe dera na testa.
Estava fria.
Ele abraçou-a e bem junto dela, sussurrava ao seu ouvido
palavras de afecto carregadas de delícia.
Fez-se silêncio.
Num culto amoroso, escutava-se a paz do amor.
Ela despertou abrindo diante dele
os seus olhos cor de rubi.
Ainda havia sinais da degustação corporal entre os dois.
Era notória a excitação que ela emanava pelo êxtase
de junto dela ter um corpo tão harmonioso.
Ele puxou-a para si e acalmou-lhe a respiração.
Ela sossegou e perdidos na sua afectividade
Voltaram a adormecer.''
Texto De: Diogo Rosa
Passeio em Harmonia
''É nesta frescura
brisa matinal da minha juventude
que alimento a minha memória
num breve passeio pelo jardim
da minha história.
No chão a folhagem de um Outono passado
caídas das ramagens das árvores que fazem sombra
quando o Sol não se esconde
e o vento não as despe.
Neste jardim de adorno
vive-se a fertilidade das sementes
que brotam felicidade no ar.
Respiro e sinto-me leve,
tão leve como uma bruxinha em flor
que vagueia pelo ar sem destino.
Debaixo dos pés ao longo do caminho percorrido
sinto a humidade das lágrimas que o tempo deita
no relento da noite.
É branco o manto pela madrugada
uma camada de gelo solidificado
que cobre este belo jardim floral
sem ser convidado.
Com o passar do dia
procuro o merecido descanso
nesta verdejante relva onde me deito
e noutras vezes em alegria danço.
Texto De: Diogo Rosa
brisa matinal da minha juventude
que alimento a minha memória
num breve passeio pelo jardim
da minha história.
No chão a folhagem de um Outono passado
caídas das ramagens das árvores que fazem sombra
quando o Sol não se esconde
e o vento não as despe.
Neste jardim de adorno
vive-se a fertilidade das sementes
que brotam felicidade no ar.
Respiro e sinto-me leve,
tão leve como uma bruxinha em flor
que vagueia pelo ar sem destino.
Debaixo dos pés ao longo do caminho percorrido
sinto a humidade das lágrimas que o tempo deita
no relento da noite.
É branco o manto pela madrugada
uma camada de gelo solidificado
que cobre este belo jardim floral
sem ser convidado.
Com o passar do dia
procuro o merecido descanso
nesta verdejante relva onde me deito
e noutras vezes em alegria danço.
Texto De: Diogo Rosa
Consequência Parental
Podem estranhar que existo
mas viverão com a certeza que ainda sou a pele
de um corpo que ousão despir.
Confesso que estranho a forma como procedem com
a vossa vida e que em tom de ignorância
esquecem que no meio de vós existe um
amor tão próprio que vive pelo princípio da existência.
Surge expontâneamente a vossa ausência de coragem
em assumirem o compromisso de se tornarem naquilo
que aparentam ser.
Seja por ameaça ou pela consciência de um perigo
inexistente, o que o vosso coração fala, a boca desmente.
A minha inocência natural por vezes é confundida
pela ingenuidade de aceitar que o que vejo não é normal.
Como podem chamar de amor e de vida a tudo aquilo que
representa uma história que no seu todo tornou-se surreal.
Terminou.
Hoje não suporto mais o fardo controverso que têm
sido a vossa história e que nela quiseram que fosse
também eu uma personagem.
Quero limpar da minha memória a inquietação e afastar-me
da perturbação moral que representa esta dissolução
amorosa que afirmam ter terminado mas que de separado
só me manteve a mim de todas as oportunidades
que não vivi por me esconder e viver de vergonha
do julgamento social.
Ps: Sou o vosso Filho!
Texto de: Diogo Rosa
mas viverão com a certeza que ainda sou a pele
de um corpo que ousão despir.
Confesso que estranho a forma como procedem com
a vossa vida e que em tom de ignorância
esquecem que no meio de vós existe um
amor tão próprio que vive pelo princípio da existência.
Surge expontâneamente a vossa ausência de coragem
em assumirem o compromisso de se tornarem naquilo
que aparentam ser.
Seja por ameaça ou pela consciência de um perigo
inexistente, o que o vosso coração fala, a boca desmente.
A minha inocência natural por vezes é confundida
pela ingenuidade de aceitar que o que vejo não é normal.
Como podem chamar de amor e de vida a tudo aquilo que
representa uma história que no seu todo tornou-se surreal.
Terminou.
Hoje não suporto mais o fardo controverso que têm
sido a vossa história e que nela quiseram que fosse
também eu uma personagem.
Quero limpar da minha memória a inquietação e afastar-me
da perturbação moral que representa esta dissolução
amorosa que afirmam ter terminado mas que de separado
só me manteve a mim de todas as oportunidades
que não vivi por me esconder e viver de vergonha
do julgamento social.
Ps: Sou o vosso Filho!
Texto de: Diogo Rosa
Cheio de Nada
''Faço desta breve vida um descobrimento do que é oculto ou muitas vezes ignorado.
Palavras que fluem no meu pensamento e que penso quantas delas conseguirei eu pronunciar com
Exactidão, aquilo que penso ser a minha realidade.
Às vezes oculto-me não pela mentira mas porque expressivamente poucos são os que reconhecem a minha verdadeira natureza, aquilo que proclamo ser a minha autenticidade, carácter próprio de uma individualidade consciente.
Confundo-me por ser humano pois talvez acredite demasiado na minha ignorância e não reconheço que não me pertenço. Sou um mero veículo físico, desgastado pelas emoções sobrecarregadas que vou vivendo sem necessidade delas.
Por me afirmar completo não admito mais porque sinto-me cheio, mas se ainda existe um vazio em mim, que por falta de segurança ou cuidado, não se preencha de merda!
Merda um calão que exprime coisas sem qualidade, sem importância ou utilidade.''
Escrito por: Diogo Rosa
Palavras que fluem no meu pensamento e que penso quantas delas conseguirei eu pronunciar com
Exactidão, aquilo que penso ser a minha realidade.
Às vezes oculto-me não pela mentira mas porque expressivamente poucos são os que reconhecem a minha verdadeira natureza, aquilo que proclamo ser a minha autenticidade, carácter próprio de uma individualidade consciente.
Confundo-me por ser humano pois talvez acredite demasiado na minha ignorância e não reconheço que não me pertenço. Sou um mero veículo físico, desgastado pelas emoções sobrecarregadas que vou vivendo sem necessidade delas.
Por me afirmar completo não admito mais porque sinto-me cheio, mas se ainda existe um vazio em mim, que por falta de segurança ou cuidado, não se preencha de merda!
Merda um calão que exprime coisas sem qualidade, sem importância ou utilidade.''
Escrito por: Diogo Rosa
Ausência de Coragem
Clique aqui para editar.Somos devorados diversas vezes por estados emocionais
que nos despertam para a consciência do perigo que
certos sentimentos nos causam.
Tememos a possibilidade de errar.
Perdemos tentativas de felicidade porque o momento
torna-se para nós uma ausência de coragem.
Vagueamos diversas vezes por um imaginário de fobia sem
controlo do que é real na nossa consciência.
Somos intimidados por ela e nas decisões que vamos tomando
diariamente,
em muitas delas somos seres acanhados pela expectativa
daquilo que nos é reservado.
Somos a própria colheita daquilo que vamos plantando.
Ausentes de nós próprios quando não nos conhecemos profundamente, acabamos por nos reservar da verdade.
Sejamos uma consciência aberta ao desconhecido
vivendo da coragem que nos sustenta
à raiz da nossa personalidade.
'' A perseverança da tua consciência é a determinação das tuas decisões ''
Texto De: Diogo Rosa
que nos despertam para a consciência do perigo que
certos sentimentos nos causam.
Tememos a possibilidade de errar.
Perdemos tentativas de felicidade porque o momento
torna-se para nós uma ausência de coragem.
Vagueamos diversas vezes por um imaginário de fobia sem
controlo do que é real na nossa consciência.
Somos intimidados por ela e nas decisões que vamos tomando
diariamente,
em muitas delas somos seres acanhados pela expectativa
daquilo que nos é reservado.
Somos a própria colheita daquilo que vamos plantando.
Ausentes de nós próprios quando não nos conhecemos profundamente, acabamos por nos reservar da verdade.
Sejamos uma consciência aberta ao desconhecido
vivendo da coragem que nos sustenta
à raiz da nossa personalidade.
'' A perseverança da tua consciência é a determinação das tuas decisões ''
Texto De: Diogo Rosa
Linha de Comunicação
Deixas-me uma compreensão da inflexibilidade do teu pensamento.
Ríspido, duro de penetrar.
Isolas-te numa tendência por ti normal de insistires na ideia de que
a valorização do teu ego pessoal merece a minha apreciação.
A tua pobreza intelectual é o preço elevado que contrais pelas tuas atitudes menos
formais.
Crias uma distância numa linha de comunicação sem destino.
É uma carruagem vazia de sentimento onde deixas em branco, um
espaço menor de envolvimento emocional.
Num corpo tão quente, és uma alma com falta de viveza, sem energia.
A falta de paixão que tens pela tua própria vida leva-te à indiferença
dos meus gestos mais humildes.
Insensível à compaixão que sinto por ti,
o bilhete de viagem é um ponto só de ida sem a minha intervenção.
Vejo-te partir na companhia de um vazio extenso.
Sinto-me Abandonada sem aviso,
Fim de Transmissão.
Texto de: Diogo Rosa
Ríspido, duro de penetrar.
Isolas-te numa tendência por ti normal de insistires na ideia de que
a valorização do teu ego pessoal merece a minha apreciação.
A tua pobreza intelectual é o preço elevado que contrais pelas tuas atitudes menos
formais.
Crias uma distância numa linha de comunicação sem destino.
É uma carruagem vazia de sentimento onde deixas em branco, um
espaço menor de envolvimento emocional.
Num corpo tão quente, és uma alma com falta de viveza, sem energia.
A falta de paixão que tens pela tua própria vida leva-te à indiferença
dos meus gestos mais humildes.
Insensível à compaixão que sinto por ti,
o bilhete de viagem é um ponto só de ida sem a minha intervenção.
Vejo-te partir na companhia de um vazio extenso.
Sinto-me Abandonada sem aviso,
Fim de Transmissão.
Texto de: Diogo Rosa