Projecto '' Uma Imagem sobre Mil Palavras''
A convite do pintor Firmino Rodrigues,
foi-me dada a oportunidade de explorar a minha criatividade como escritor
e descobrir os segredos das suas pinturas.
Como o próprio diz:
''Na minha pintura procuro em cada quadro, aquilo
que nunca foi; o desconhecido, o imprevisível.
Amo cada recomeço, cada nova tela, cada nova ideia, cada entrada no
atelier após mais um dia de observação, noite de sonho ou insónia.''
Deixo-vos a garantia que cada quadro seu representa uma fantástica história e uma viagem de pensamentos transcendentes, podendo o mesmo orgulhar-se de ter os seus trabalhos em colecções particulares também além fronteiras, nomeadamente, na Alemanha, Holanda, Canadá, Dinamarca e Estados Unidos.
Ao meu caro amigo e inspirador de histórias quero deixar o meu agradecimento e esta prova de solidariedade pessoal que tenho para consigo, promovendo esta nossa parceria esperando eu pois claro, representar tão bem em palavras o que você consegue transmitir com o movimento suave das suas mãos.
O Escritor,
Diogo Rosa
foi-me dada a oportunidade de explorar a minha criatividade como escritor
e descobrir os segredos das suas pinturas.
Como o próprio diz:
''Na minha pintura procuro em cada quadro, aquilo
que nunca foi; o desconhecido, o imprevisível.
Amo cada recomeço, cada nova tela, cada nova ideia, cada entrada no
atelier após mais um dia de observação, noite de sonho ou insónia.''
Deixo-vos a garantia que cada quadro seu representa uma fantástica história e uma viagem de pensamentos transcendentes, podendo o mesmo orgulhar-se de ter os seus trabalhos em colecções particulares também além fronteiras, nomeadamente, na Alemanha, Holanda, Canadá, Dinamarca e Estados Unidos.
Ao meu caro amigo e inspirador de histórias quero deixar o meu agradecimento e esta prova de solidariedade pessoal que tenho para consigo, promovendo esta nossa parceria esperando eu pois claro, representar tão bem em palavras o que você consegue transmitir com o movimento suave das suas mãos.
O Escritor,
Diogo Rosa
Pergunta às Montanhas
'' Pergunta às montanhas
quem nelas deixou o rasto.
Questiono-me como se formaram e
porque são elas tão altas sendo
nós seres tão pequenos.
Porque têm elas um
estado tão próprio quando
nós um tão diverso.
Porque se cobrem elas de branco
Quando a nossa vida tantas vezes
é pintada de um profundo cinzento
Pergunta-lhes como viveram tantos anos
sendo a nossa vida tão breve
Se podemos ter esperança
voltando a descobrir em nós a criança
perdida com o tempo.
Tenta descobrir os seus caminhos
a verdade que ficou escrita nos pergaminhos
dos que por elas passaram.
Se conseguires descobrir o seu segredo
que o mantenhas dentro de ti
e consigas revelar
por ti mesmo,
a verdadeira razão
da Natureza assim as manter ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
quem nelas deixou o rasto.
Questiono-me como se formaram e
porque são elas tão altas sendo
nós seres tão pequenos.
Porque têm elas um
estado tão próprio quando
nós um tão diverso.
Porque se cobrem elas de branco
Quando a nossa vida tantas vezes
é pintada de um profundo cinzento
Pergunta-lhes como viveram tantos anos
sendo a nossa vida tão breve
Se podemos ter esperança
voltando a descobrir em nós a criança
perdida com o tempo.
Tenta descobrir os seus caminhos
a verdade que ficou escrita nos pergaminhos
dos que por elas passaram.
Se conseguires descobrir o seu segredo
que o mantenhas dentro de ti
e consigas revelar
por ti mesmo,
a verdadeira razão
da Natureza assim as manter ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
As Linhas Com Que Te Cruzas
''As linhas porque nos cruzamos
caminhos dos quais o destino é incerto.
A vida é um entrelaçar de ideias e
os nós da amargura , só se desfazem
com as cores dum arco iris
que nasce por entre um cinzento
de uma tela ainda por preencher..
Que a tinta desfaça o pano de fundo
e que o trabalho nos conte a história
de um pintor, que libertou as suas cores
e pintou-nos a sua verdade''
Trabalho de Firmino Rodrigues
Texto de Diogo Rosa
caminhos dos quais o destino é incerto.
A vida é um entrelaçar de ideias e
os nós da amargura , só se desfazem
com as cores dum arco iris
que nasce por entre um cinzento
de uma tela ainda por preencher..
Que a tinta desfaça o pano de fundo
e que o trabalho nos conte a história
de um pintor, que libertou as suas cores
e pintou-nos a sua verdade''
Trabalho de Firmino Rodrigues
Texto de Diogo Rosa
Alma Macilenta
'' A paisagem do bruto selvagem e natural
daquele mundo complexo, daquele jeito desigual
na forma de crer e num modo de acreditar
esse sofrimento pode ele próprio ser capaz de amar
Na pesquisa dum concreto ser
numa magia que acontece quando tende a anoitecer,
as suas almas convocando-se na reunião,
vêm buscar a prosperidade daqueles que a
guardavam no coração...
Caminham sem rumo e nada mais são, senão almas perdidas
outrora com vida mas agora escondidas
pela escuridão que as tomou!
Daquele mundo negro, o pesar da consciência que as prendeu
Foram esquecidas porque ninguém as escolheu
Lentamente agora caminham, para um lugar tão profundo, preenchido
pelas cinzas negras num inferno de mágoa e sombrio que não
reflecte luz.
Nesse espaço fúnebre e infeliz as almas,
consciências prejudicadas e quebradas, são conduzidas para
o que viria a ser a sua dependência e daí
jamais recuperaram a sua transparência ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de: Diogo Rosa
daquele mundo complexo, daquele jeito desigual
na forma de crer e num modo de acreditar
esse sofrimento pode ele próprio ser capaz de amar
Na pesquisa dum concreto ser
numa magia que acontece quando tende a anoitecer,
as suas almas convocando-se na reunião,
vêm buscar a prosperidade daqueles que a
guardavam no coração...
Caminham sem rumo e nada mais são, senão almas perdidas
outrora com vida mas agora escondidas
pela escuridão que as tomou!
Daquele mundo negro, o pesar da consciência que as prendeu
Foram esquecidas porque ninguém as escolheu
Lentamente agora caminham, para um lugar tão profundo, preenchido
pelas cinzas negras num inferno de mágoa e sombrio que não
reflecte luz.
Nesse espaço fúnebre e infeliz as almas,
consciências prejudicadas e quebradas, são conduzidas para
o que viria a ser a sua dependência e daí
jamais recuperaram a sua transparência ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de: Diogo Rosa
Calamidade
''Sociedade anónima
mundo complexo de poder
em consequência da severidade
em politicas de austeridade.
É notória a queda de um império,
que perante nós, tal foi o mistério
das decisões que levaram a inúmeras complicações!
As chamas do consumismo
levaram o povo a um abismo..
A cidade arde
e tudo cai...
tudo vai...
O vento leva consigo o fumo negro da mágoa
e nem mesmo a intensa água consegue apagar
tamanha destruição..
O tempo vai passando mas fica a desilusão,
A cidade está uma enorme confusão e a dor leva tempo a sarar.
Dúvidas ficam por questionar,
quem aceitou essas mesmas normas
que de todas as formas,
com a cidade viriam a desmoronar.
E assim, a cidade volta de novo a viver
perante a amargura
de não mais se erguer. ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
mundo complexo de poder
em consequência da severidade
em politicas de austeridade.
É notória a queda de um império,
que perante nós, tal foi o mistério
das decisões que levaram a inúmeras complicações!
As chamas do consumismo
levaram o povo a um abismo..
A cidade arde
e tudo cai...
tudo vai...
O vento leva consigo o fumo negro da mágoa
e nem mesmo a intensa água consegue apagar
tamanha destruição..
O tempo vai passando mas fica a desilusão,
A cidade está uma enorme confusão e a dor leva tempo a sarar.
Dúvidas ficam por questionar,
quem aceitou essas mesmas normas
que de todas as formas,
com a cidade viriam a desmoronar.
E assim, a cidade volta de novo a viver
perante a amargura
de não mais se erguer. ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
Janela Indiscreta
'' Sinto-me atordoada,
adormecida pelos encantos da vida e
esqueço-me tantas vezes como ela é bela..
O tempo vai passando e muitos são os momentos
que deixo simplesmente de recordar,
talvez ainda os consiga apanhar...
mas sinto o corpo a perder
as forças que me acompanharam numa juventude
mais fértil...
Assim aqui estou...
escrevo e revejo que
nas minhas palavras,
vive uma espécie de esperança...
A crença de que
para além desta janela,
está um horizonte de oportunidades
e por entre mentiras e verdades,
ao longe está o mundo
que quero descobrir.
O mundo hostil e sincero
uma vida com recheio a liberdade
onde possa deixar estas grades que me prendem
em pensamentos e possa sentir-me finalmente...
Livre! ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
adormecida pelos encantos da vida e
esqueço-me tantas vezes como ela é bela..
O tempo vai passando e muitos são os momentos
que deixo simplesmente de recordar,
talvez ainda os consiga apanhar...
mas sinto o corpo a perder
as forças que me acompanharam numa juventude
mais fértil...
Assim aqui estou...
escrevo e revejo que
nas minhas palavras,
vive uma espécie de esperança...
A crença de que
para além desta janela,
está um horizonte de oportunidades
e por entre mentiras e verdades,
ao longe está o mundo
que quero descobrir.
O mundo hostil e sincero
uma vida com recheio a liberdade
onde possa deixar estas grades que me prendem
em pensamentos e possa sentir-me finalmente...
Livre! ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
Ser Amado
'' Eis que contigo partilho
a minha delicadeza de cariz sexual.
É este o meu desejo incontrolável
esta vontade sem igual...
O amor filial,
esse sentimento que nos aproxima,
chamo-lhe atracção
Efectivamente, não há amor mais presente que aquele que
sinto na verdade
Suave e delicado,
sinto-me transcendente...
mas algo vive em mim,
uma impressão viva, um afecto violento, um amor ardente..
Ter vontade ou
sentir desejo por...
Através das minhas ambições
cobiço o teu coração
tal é o meu apetite desigual...
E os dois corpos,
juntos pela inércia num amor que lhe chamo de Mércia,
É ser clandestino. ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
a minha delicadeza de cariz sexual.
É este o meu desejo incontrolável
esta vontade sem igual...
O amor filial,
esse sentimento que nos aproxima,
chamo-lhe atracção
Efectivamente, não há amor mais presente que aquele que
sinto na verdade
Suave e delicado,
sinto-me transcendente...
mas algo vive em mim,
uma impressão viva, um afecto violento, um amor ardente..
Ter vontade ou
sentir desejo por...
Através das minhas ambições
cobiço o teu coração
tal é o meu apetite desigual...
E os dois corpos,
juntos pela inércia num amor que lhe chamo de Mércia,
É ser clandestino. ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
Trovador
'' Ao poeta cego
que escreve sem ver mas que sente!
Um enorme trovador e carismático idealista,
canta em versos ao longo das suas linhas um mundo tão complexo de poesia..
A sua arte inspirada nas elevações de ideias,
a forma tão clara como a sua poesia lírica revela paixão
quando escreve deixa vestígios de memórias antigas que ainda hoje
lhe deixam ferida..
O poeta canta ao longo dos seus versos o encanto de um pensamento
que se encontra tão completo.
À luz do seu candeeiro e no recanto da sua humilde habitação,
reconforta-se quando ao longo das suas paginas
transborda uma imaginação fértil
e mesmo sendo cego
não está privado de sentimentos,
Que mesmo não vendo a luz,
recebe-a do coração de quem vive as suas palavras..''
Trabalho De : Firmino Rodrigues
Texto De : Diogo Rosa
que escreve sem ver mas que sente!
Um enorme trovador e carismático idealista,
canta em versos ao longo das suas linhas um mundo tão complexo de poesia..
A sua arte inspirada nas elevações de ideias,
a forma tão clara como a sua poesia lírica revela paixão
quando escreve deixa vestígios de memórias antigas que ainda hoje
lhe deixam ferida..
O poeta canta ao longo dos seus versos o encanto de um pensamento
que se encontra tão completo.
À luz do seu candeeiro e no recanto da sua humilde habitação,
reconforta-se quando ao longo das suas paginas
transborda uma imaginação fértil
e mesmo sendo cego
não está privado de sentimentos,
Que mesmo não vendo a luz,
recebe-a do coração de quem vive as suas palavras..''
Trabalho De : Firmino Rodrigues
Texto De : Diogo Rosa
Sinfonia Corporal
Sintonia Corporal
'' Queria tocar-te uma vez mais
sentir que foste tão real,
Viver de novo aquela prisão
que não me fez nada mal.
Queria escutar de novo a tua voz
desatar este nó que sinto no meu corpo..
quero sentir-me livre
poder de novo abraçar-te e não te deixar partir..
Quero viver este amor e
receber esse teu calor..
quero apaixonar-me por ti minha maravilha
viver os teus defeitos que fazem em ti enormes qualidades.
Quero entregar-me a este vicio de oportunidades
quero sussurrar-te aos ouvidos o quanto de ti, é especial..
Tu que nesse teu charme, tornas cada momento
puramente surreal..
Musa, eu que em ti me inspiro,
que preencho o meu tempo tentando seduzir-te
e que de noite possas surgir por entre os meus braços,
que possa sentir esse teu calor
que me devora com intenso amor..
É nos dias cinzentos que me preenche de cor,
que me dá vida
à dor de não estares presente..
E podia eu experimentar
sendo sensível a
tentar uma forma
de te impressionar.
Será difícil de prever
mas fácil é perceber..
que tu minha ninfa,
jamais poderei esquecer ''
Trabalho De : Firmino Rodrigues
Texto De Diogo Rosa
'' Queria tocar-te uma vez mais
sentir que foste tão real,
Viver de novo aquela prisão
que não me fez nada mal.
Queria escutar de novo a tua voz
desatar este nó que sinto no meu corpo..
quero sentir-me livre
poder de novo abraçar-te e não te deixar partir..
Quero viver este amor e
receber esse teu calor..
quero apaixonar-me por ti minha maravilha
viver os teus defeitos que fazem em ti enormes qualidades.
Quero entregar-me a este vicio de oportunidades
quero sussurrar-te aos ouvidos o quanto de ti, é especial..
Tu que nesse teu charme, tornas cada momento
puramente surreal..
Musa, eu que em ti me inspiro,
que preencho o meu tempo tentando seduzir-te
e que de noite possas surgir por entre os meus braços,
que possa sentir esse teu calor
que me devora com intenso amor..
É nos dias cinzentos que me preenche de cor,
que me dá vida
à dor de não estares presente..
E podia eu experimentar
sendo sensível a
tentar uma forma
de te impressionar.
Será difícil de prever
mas fácil é perceber..
que tu minha ninfa,
jamais poderei esquecer ''
Trabalho De : Firmino Rodrigues
Texto De Diogo Rosa
Árido Deserto
''Neste deserto
Frio e quente
Sou muçulmano de origem.
Solitário de uma terra despovoada
Lugar estéril
Pouco falada.
A sensação produzida pelo calor que se faz sentir
Causa agitação no meu corpo.
Ele que não resiste à fadiga e transpira sacrifício.
A água é uma miragem, pura ilusão da minha sede.
Procuro um lugar fértil neste deserto, o meu oásis natural.
As tempestades aqui são uma calamidade
Um mal comum por este deserto.
Seco e sem humidade
Severo lugar esgotado sem suavidade.
A areia árida e a ferver,
Queima-me os pés
faltam-me meios e recursos..
Rezo pela minha salvação
Através da minha crença islamista,
a minha verdadeira religião
Neste deserto, um vácuo lugar..
O desespero é maior
E torna-se evidente a ausência.
A noite começa a chegar e privada de calor
Arrefeço perante um frio gelado
E fico sem energia.
Assustado, faço uma pausa nesta longa caminhada
E procuro abrigo.
Por esta noite estou protegido
Mas amanhã voltarei a caminhar
Neste ressequido
DESERTO. ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
Frio e quente
Sou muçulmano de origem.
Solitário de uma terra despovoada
Lugar estéril
Pouco falada.
A sensação produzida pelo calor que se faz sentir
Causa agitação no meu corpo.
Ele que não resiste à fadiga e transpira sacrifício.
A água é uma miragem, pura ilusão da minha sede.
Procuro um lugar fértil neste deserto, o meu oásis natural.
As tempestades aqui são uma calamidade
Um mal comum por este deserto.
Seco e sem humidade
Severo lugar esgotado sem suavidade.
A areia árida e a ferver,
Queima-me os pés
faltam-me meios e recursos..
Rezo pela minha salvação
Através da minha crença islamista,
a minha verdadeira religião
Neste deserto, um vácuo lugar..
O desespero é maior
E torna-se evidente a ausência.
A noite começa a chegar e privada de calor
Arrefeço perante um frio gelado
E fico sem energia.
Assustado, faço uma pausa nesta longa caminhada
E procuro abrigo.
Por esta noite estou protegido
Mas amanhã voltarei a caminhar
Neste ressequido
DESERTO. ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
Cratera Infernal
'' Do fundo da cratera
salta a desgraça
a calamidade vinda da fúria da Natureza.
Da sua imaginação ardente
um génio impetuoso, abrasado pelo tempo preso em
tamanha fúria
Soltou-se..
é agora um perigo iminente.
A sua lava de luz incandescente,
Misteriosa e infernal,
desce pela colina abaixo.
É enorme a sua intensidade,
cuja crueldade não se mede em tamanho.
Criatura de ser estranho
trás consigo o segredo do inferno
lugar de almas mortas e demónios.
O som que faz ecoar
é o sofrimento de almas pecadoras
formando assim a matéria endurecida,
uma chama imensa
de raiva entristecida.
Levantando o seu fumo negro
fica à vista
a terra abatida ''
Trabalho De : Firmino Rodrigues
Texto De : Diogo Rosa
salta a desgraça
a calamidade vinda da fúria da Natureza.
Da sua imaginação ardente
um génio impetuoso, abrasado pelo tempo preso em
tamanha fúria
Soltou-se..
é agora um perigo iminente.
A sua lava de luz incandescente,
Misteriosa e infernal,
desce pela colina abaixo.
É enorme a sua intensidade,
cuja crueldade não se mede em tamanho.
Criatura de ser estranho
trás consigo o segredo do inferno
lugar de almas mortas e demónios.
O som que faz ecoar
é o sofrimento de almas pecadoras
formando assim a matéria endurecida,
uma chama imensa
de raiva entristecida.
Levantando o seu fumo negro
fica à vista
a terra abatida ''
Trabalho De : Firmino Rodrigues
Texto De : Diogo Rosa
Corpos Desiguais
´´ Porque não te envergonhas?
sou um corpo perdido
ao qual tu veneras..
Sinto pudor do meu aspecto
e escondo-me perante a tua beleza.
escondo a minha timidez e o embaraço
de não representar uma figura perfeita
aquela que contigo se deita,
todas as noites.
Tu abraças-me, despes em mim
esta imaginação que me devora.
Deixo de me sentir desguarnecido,
pois por ti sou protegido.
Desfolho-me em teu corpo,
sinto que agradavelmente algo nasce em nós,
Chamo-lhe prazer.
O gosto e desejo
esse deleite de suavidade
que carregas em ti,
é meu divertimento e distração
nos momentos de tristeza,
minha aspiração.
Mas não serei eu apenas,
Objecto corporal
entregue em tua mão? ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
sou um corpo perdido
ao qual tu veneras..
Sinto pudor do meu aspecto
e escondo-me perante a tua beleza.
escondo a minha timidez e o embaraço
de não representar uma figura perfeita
aquela que contigo se deita,
todas as noites.
Tu abraças-me, despes em mim
esta imaginação que me devora.
Deixo de me sentir desguarnecido,
pois por ti sou protegido.
Desfolho-me em teu corpo,
sinto que agradavelmente algo nasce em nós,
Chamo-lhe prazer.
O gosto e desejo
esse deleite de suavidade
que carregas em ti,
é meu divertimento e distração
nos momentos de tristeza,
minha aspiração.
Mas não serei eu apenas,
Objecto corporal
entregue em tua mão? ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
Incógnito Pensamento
'' Raro foi pensar,
que ao imaginar
este momento
poderia ser de meu descontentamento
vê-lo terminar.
Alergia à tristeza,
vivo sem beleza
e daquele brilho
recordo a clareza
dos teus pensamentos.
Fizeste-os cessar
e deitaste no lixo
esse teu imaginário,
bicho que te dá o talento.
Quando parado, formas como que um extenso
muro de cimento,
a tua barreira invisível
que perante os meus olhos
é sempre tão previsível.
Falta-me assim compreender
o que teus lábios muitas vezes
não conseguem dizer.
O teu olhar expressava
e sem dar por ti,
fugiste à minha atenção
onde fechaste em incógnita
aquele lugar tão maravilhoso,
porem desconhecido,
Coração. ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
que ao imaginar
este momento
poderia ser de meu descontentamento
vê-lo terminar.
Alergia à tristeza,
vivo sem beleza
e daquele brilho
recordo a clareza
dos teus pensamentos.
Fizeste-os cessar
e deitaste no lixo
esse teu imaginário,
bicho que te dá o talento.
Quando parado, formas como que um extenso
muro de cimento,
a tua barreira invisível
que perante os meus olhos
é sempre tão previsível.
Falta-me assim compreender
o que teus lábios muitas vezes
não conseguem dizer.
O teu olhar expressava
e sem dar por ti,
fugiste à minha atenção
onde fechaste em incógnita
aquele lugar tão maravilhoso,
porem desconhecido,
Coração. ''
Trabalho de : Firmino Rodrigues
Texto de : Diogo Rosa
Encontro
Esquisito,
Como nesta confusão de ideias
dei-me contigo sem sequer te conhecer.
Bastou a diferença!
Algo que nos marca casualmente e faz-nos descobrir
o que é novo neste mundo.
Foi um choque,
um encontro desigual de dois seres
desconhecidos.
Passei por ti
e cruzando o meu olhar com o teu
nessa imensa multidão
acabei por perder a tua imagem.
Tudo torna-se distorcido.
O tempo passa e sinto-me esquecido
porém não desisto,
Quero encontrar-te
Marca-se a hora
vive-se o momento
e tudo se definiu
naquele nosso breve
encontro.
Texto De : Diogo Rosa
Desenho De: Firmino Rodrigues
Como nesta confusão de ideias
dei-me contigo sem sequer te conhecer.
Bastou a diferença!
Algo que nos marca casualmente e faz-nos descobrir
o que é novo neste mundo.
Foi um choque,
um encontro desigual de dois seres
desconhecidos.
Passei por ti
e cruzando o meu olhar com o teu
nessa imensa multidão
acabei por perder a tua imagem.
Tudo torna-se distorcido.
O tempo passa e sinto-me esquecido
porém não desisto,
Quero encontrar-te
Marca-se a hora
vive-se o momento
e tudo se definiu
naquele nosso breve
encontro.
Texto De : Diogo Rosa
Desenho De: Firmino Rodrigues